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  • Foto do escritorGeorge Fernando Lopes Vieira

DIREITOS DA GESTANTE NO TRABALHO.

A jornada de uma gestante no ambiente de trabalho é acompanhada de direitos essenciais que protegem tanto a saúde da mãe quanto do futuro bebê.


Estes direitos, assegurados pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e por jurisprudências recentes, formam um escudo protetivo que visa oferecer um ambiente de trabalho seguro e acolhedor para a futura mamãe e bebê.



A seguir você irá saber sobre:

 

  1. Estabilidade Provisória e Licença-Maternidade.

  2. Estabilidade da Gestante e Proteção Insalubridade.

  3. Fui demitida grávia, o que faço?

  4. Reintegração ou Indenização com alternativa?

  5. Mas, e se eu pedir demissão.

  6. A importância da Orientação Jurídica.


1 - Estabilidade Provisória e Licença-Maternidade.


Um dos direitos mais significativos para a gestante é a estabilidade no emprego, que se estende desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o nascimento do bebê.

Este direito é inalienável, independentemente do tipo de contrato de trabalho, seja ele por tempo indeterminado ou temporário. A estabilidade visa garantir que a gestante não seja despedida arbitrariamente, protegendo sua condição financeira e emocional durante esse período crucial​​​​.


A licença-maternidade é outro direito fundamental, concedendo à gestante 120 dias de afastamento do trabalho, sem prejuízo de seu salário. Esse período pode ser estendido em casos específicos, como gravidez de alto risco, ou em situações de adoção, garantindo à mulher o tempo necessário para cuidar de sua saúde e do bem-estar do recém-nascido ou da criança adotada​​.


Ainda, algumas CCTs (Convenção coletiva de trabalho) prevê uma dilação nesses dias de afastamento.

 

2 - A gestante tem direitos enquanto trabalha e proteção de insalubridade.


Além da estabilidade e da licença-maternidade, a gestante tem direito a intervalos para amamentação, dispensa para consultas médicas e exames, e a possibilidade de transferência de função para evitar exposição a condições insalubres.


Esses direitos asseguram que a gestante mantenha seu bem-estar físico e emocional, além de promover um ambiente de trabalho adaptado às suas necessidades durante e após a gravidez​​.


A legislação trabalhista também protege as gestantes de ambientes insalubres, permitindo o afastamento do trabalho sem prejuízo da remuneração ou indicação de Home Office, incluindo a relocação para funções menos arriscadas durante a gestação, caso seja necessário para a saúde da mãe ou do bebê​​.

 

3 - Fui demitida grávida, o que faço?


Para a gestante que enfrenta a desafiadora situação de ser afastada ou demitida do trabalho, descobrindo posteriormente a gravidez, é essencial saber que a legislação trabalhista brasileira oferece proteção aos seus direitos.


A legislação prevê a estabilidade da gestante desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o nascimento do bebê, assegurando a proteção contra demissões arbitrárias.


4 - Reintegração ou Indenização como Alternativa.


A reintegração ao ambiente de trabalho garante a continuidade do vínculo empregatício, bem como o recebimento de todos os benefícios e salários correspondentes ao período de estabilidade.


Em casos nos quais a reintegração ao posto de trabalho se mostra inviável, seja por razões organizacionais da empresa ou outros motivos justificáveis, a gestante tem o direito à indenização.


Essa indenização deve cobrir todos os salários e benefícios que seriam devidos desde o momento da demissão até o final do período de estabilidade, ou seja, até cinco meses após o nascimento do bebê. Esse direito à indenização serve como um mecanismo de proteção financeira para a gestante, garantindo seu sustento e do recém-nascido durante esse período crucial.

 

5 - Mas, e se eu pedir demissão?


Vamos falar sobre renúncia à Estabilidade Gestacional

Ao solicitar a demissão, a gestante renuncia ao direito de estabilidade, pois a iniciativa da rescisão parte dela, e não do empregador.

Sendo assim, aconselha-se a buscar orientação jurídica especializada para avaliar a situação individualmente, garantindo que a decisão seja tomada com pleno conhecimento dos direitos e implicações envolvidas.

 

6 - A Importância da Orientação Jurídica.


Diante dessa situação, é imprescindível procurar a orientação de um advogado trabalhista especializado. O suporte legal oferecido por um profissional qualificado é fundamental para orientar a gestante sobre os melhores caminhos a serem seguidos, garantindo a correta aplicação da lei e a maximização das chances de sucesso na reivindicação de seus direitos. Um advogado poderá avaliar as particularidades do caso, orientar sobre o processo de reintegração ou a negociação de indenização, e representar a gestante em todas as etapas do processo legal.


Se você é gestante e enfrenta uma situação de afastamento ou demissão do trabalho, lembre-se de que não está sozinha. A legislação trabalhista brasileira oferece proteção aos seus direitos, assegurando sua estabilidade no emprego ou uma indenização justa.


Procurar a orientação de um advogado trabalhista é um passo essencial para garantir que seus direitos sejam plenamente respeitados e que você e seu bebê tenham a segurança e o suporte necessários durante este período.




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